Com a devida licença poética do poeta Chico César, o meu peito catolaico pulsou mais forte hoje. Depois de apreciar apreciar a ópera Carmina Burana no Theatro Municipal, que abriu as portas ao público (catraca livre) para comemorar os seus 104 anos, visitei a exposição "A herança do sagrado". São obras-primas do Vaticano e de museus italianos. A coleção está exposta até o dia 13 de outubro no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) no Rio de Janeiro. O MNBA fica na Cinelândia, bem no Centro do Rio, pertinho do Theatro Municipal. A mostra é o principal projeto cultural da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) que começa na semana que vem. As obras estão divididas em quatro módulos. O primeiro é sobre momentos da vida de Cristo. Destaque para uma das primeiras representações do rosto de Cristo. No segundo, estão a missão e vocação dos apóstolos Pedro e Paulo através das obras de arte da antiga Basílica de São Pedro. O terceiro é sobre a Virgem Maria. Destaque para a réplica perfeita da Pietá, de Michellângelo. E no quarto e último módulo, há obras e relíquias sobre a vida dos santos, como a dos artistas Guido Reni e Caravaggio. Destaque para relíquias como a de São Jorge e outros santos católicos, com pedaços de ossos e vestimentas. A mostra é imperdível, sobretudo pela riqueza da exposição que só pode ser vista por quem vai à Itália. Imperdível também é a mostra “Oratórios Brasileiros: Relíquias do Barroco Brasileiro”. São 115 oratórios, objetos e imagens sacras dos séculos XVII ao XX, pertencentes ao acervo do Museu do Oratório,em Ouro Preto (MG). Destaque para os oratórios afrobrasileiros. Texto originalmente publicado no dia
